23.6.10

Acabei de assistir uma reprise espetacular de um programa que trazia à tona um questionamento sobre os vários personagens que interpretamos diariamente. A muito tempo já venho dizendo que nós, humanos, somos personagens e alguns insistem em questionar o fato.
Eu digo logo. Já aceitei.
Sou um personagem de mim mesmo e isso é uma sorte, ter nas mãos as POSSIBILIDADES.
O tom da voz, a olhada, o tempo da respiração. Tudo isso faz parte de um cenário cotidiano que pode ser um estúdio de gravação ou um almoço de domingo.
As possibilidades estão aí. Os cenários estão aí.
Cabe a cada ator escolher o texto. Sentir os companheiros de cena.
E principalmente ter a criatividade de escrever enredos que prezem pela profundidade que a vida oferece.